O principal objetivo deste BLOG é divulgar o maior conteúdo de assuntos referentes ao “Folclore” - Esta é a nossa tenda. Um espaço para a divulgação das Artes Populares de todos os povos. Aqui podemos trocar informações, fotos, vídeos, dicas e tudo mais que for importante para o fortalecimento da Cultura Popular. Meu interesse é num trabalho participativo de intercâmbios e trocas de experiências sobre as diferentes culturas do Brasil e do Mundo. Professor: Clerton Vieira
FOLCLORE DE TODOS OS POVOS
1º Fórum -Ceará de Folclore e Artes Populares
CONVITE
O Ceará convida os coordenadores de grupos de danças folclóricas de todos os gêneros, a classe artistas popular, representantes de pontos de cultura, artesões, gestores estaduais e municipais, associações, agremiações representantes de eventos do SEBRAE, professores, estudiosos e demais interessados do Estado do Ceará, para o 1º Fórum -Ceará de Folclore e Artes Populares, que se realizará na Casa de Juvenal Galeno, instalada à Rua General Sampaio, 1128 no Centro de Fortaleza Estado do Ceará.
- Analisar e debater sobre a situação do folclore brasileiro em destaque no Fórum do Ceará.
- Os benefícios para grupos folclóricos, artesões, artistas populares de todas as categorias e os festivais filiados ao IOV-BRASIL e wolrd.
- Refletir sobre a qualidade da representação do folclore brasileiro em festivais no mundo independente se organizado pelo IOV, CIOFF ou CID.
- Criar elos de solidariedade e força para incentivar, divulgar e resgatarmos a arte popular desde a sua origem, através dos grupos folclóricos autênticos, bem como os nossos artesões e artistas populares muitos deles ainda anônimos.
- Nomeação e entrega de certificado aos novos Secretários e subsecretários de estados.
- Homenagem da IOV-BRASIL e IOV-Ceará a personalidades e entidades do Folclore cearense.
IMPORTANTE: em função da capacidade limitada de lugares no auditório, solicitamos que as inscrições sejam realizadas pelo email contato@iovamericadosul.com preferencialmente até o dia 04/03/2011, às 17h, informando a ficha de inscrição que se encontra no site.
Contamos com a participação de todos.
Contatos e informações: 85- 9989-0103
Secretário - IOV / Ceará
CONVITE
Homenagem na Casa de Juvenal Galeno
A Organização Internacional de Folclore e Artes Populares, IOV-BRASIL / secção-Ceará. Realizadora e Organizadora de Festivais Nacionais e Internacionais de Folclore do Brasil sente-se honrada com a vossa presença na sessão solene no dia 18 de março de 2011, 17h na Casa de Juvenal Galeno onde serão homenageados pelos relevantes serviços prestados ao folclore do Ceará, a professora Valquíria Mendes, o cantor e apresentador Dílson Pinheiro e a Comissão Cearense de Folclore.
Evento que contará com a participação de representantes do IOV de outros estados brasileiros.
Isso significa o reconhecimento aos trabalhos dessas personalidades e da entidade CCF, que respeitam, valorizam e divulgam nossas formas de artes populares através dos seus trabalhos que tem por objetivo principal resgatar e divulgar a cultura folclórica.
A IOV é uma organização sem fins lucrativos com mais de 4.000 membros em 160 países. It is one of only a few Non Governmental Organizations (NGOs) in the world devoted solely to promoting and preserving traditional culture. É uma das poucas Organizações Não Governamentais (ONGs) do mundo dedicado exclusivamente à promoção e preservação da cultura tradicional.
IOV has been granted official operational relations status with the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) and has cooperated with UNESCO on joint projects since 1983.Temos relações oficiais com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 1983.
Certos de que vossa presença muito abrilhantará essa solenidade, bem como honrará o IOV-BRASIL e agraciados, aguardamos ansiosamente esse encontro.
Todos os participantes do 1º Fórum IOV-BRASIL no Ceará estão convidados.
Todos os participantes do 1º Fórum IOV-BRASIL no Ceará estão convidados.
Após o término da sessão, será oferecido um coquetel de confraternização.
Por ser um local com lugares limitados, solicitamos que confirmem a sua presença através do e-mail contato@iovamericadosul.com até o dia 15 de março de 2011.
Secretário Nacional - IOV-BRASIL
Antonio Clerton Vieira
“TRABALHANDO PELA CULTURA DA PAZ E NÃO VIOLÊNCIA”
Vivendo tradições - a salvaguarda do nosso patrimônio cultural.
ORIGEM DOS NOMES DOS ESTADOS DO BRASIL
Acre: vem de áquiri, touca de penas usada pelos índios munducurus
Alagoas: o nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.
Amazonas: nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.
Bahia: o nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.
Ceará: vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.
Espírito Santo: denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo
Goiás: do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.
Maranhão: Do tupi, mba’ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.
Mato Grosso: o nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.
Minas Gerais: o nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.
Pará: do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.
Paraíba: do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.
Paraná: do guarani pa’ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.
Pernambuco: do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.
Piauí: do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.
Rio de Janeiro: o nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.
Rio Grande do Norte: derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.
Rio Grande do Sul: vem do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
Rondônia: o nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.
Santa Catarina: nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.
São Paulo: denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.
Sergipe: do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.
Tocantins: nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.
Alagoas: o nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.
Amazonas: nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.
Bahia: o nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.
Ceará: vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.
Espírito Santo: denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo
Goiás: do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.
Maranhão: Do tupi, mba’ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.
Mato Grosso: o nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.
Minas Gerais: o nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.
Pará: do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.
Paraíba: do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.
Paraná: do guarani pa’ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.
Pernambuco: do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.
Piauí: do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.
Rio de Janeiro: o nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.
Rio Grande do Norte: derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.
Rio Grande do Sul: vem do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
Rondônia: o nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.
Santa Catarina: nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.
São Paulo: denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.
Sergipe: do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.
Tocantins: nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.
Documentários divulgam dez festas folclóricas do Brasil
A fé e o folclore do povo brasileiro viraram filme. O Ministério do Turismo criou uma coleção de dez documentários sobre grandes festas culturais que viraram atrações turísticas do país. As seis primeiras produções já foram finalizadas e tiveram sua primeira exibição pública durante a Feira das Américas – Abav 2010. As gravações continuam na próxima semana em Juazeiro do Norte (CE), durante a Romaria do Padre Cícero. Até março, a coleção estará completa, com 10 festas populares documentadas.
As festas juninas são parte da coleção que servirá para atrair turistas para as várias regiões do país.
Cada vídeo tem 24 minutos e documenta uma manifestação cultural brasileira: as celebrações de Corpus Christi (Rio de Janeiro e Espírito Santo), as festas juninas (Sergipe), a Procissão Fluvial de São Pedro (Manaus, AM), a Festa do Divino Espírito Santo (Pirenópolis, GO), a Semana Farroupilha (Porto Alegre, RS) e a Festa da Nossa Senhora da Boa Morte (Cachoeiras, BA).
O objetivo do projeto “Tradições Brasil” é estimular a inclusão dessas festas populares nas estratégias de comercialização dos destinos turísticos. “Nossa intenção é fazer com que os operadores percebam a riqueza dessas expressões culturais e trabalhem esses atrativos para incrementar o turismo no país. Esses produtos podem oferecer um outro olhar sobre o destino porque eles mostram a cara do Brasil”, explica Cristina Gomide, do Ministério do Turismo.
Segundo Rani Ribeiro, que integra a equipe de produção dos documentários, o processo de preparação das gravações inclui uma pesquisa prévia detalhada sobre manifestações folclóricas, aspectos gastronômicos e culturais, crenças, música e dança das festas populares selecionadas para a coleção, além da identificação dos atrativos turísticos regionais.
De Brasília
Com informações do MTur
O objetivo do projeto “Tradições Brasil” é estimular a inclusão dessas festas populares nas estratégias de comercialização dos destinos turísticos. “Nossa intenção é fazer com que os operadores percebam a riqueza dessas expressões culturais e trabalhem esses atrativos para incrementar o turismo no país. Esses produtos podem oferecer um outro olhar sobre o destino porque eles mostram a cara do Brasil”, explica Cristina Gomide, do Ministério do Turismo.
Segundo Rani Ribeiro, que integra a equipe de produção dos documentários, o processo de preparação das gravações inclui uma pesquisa prévia detalhada sobre manifestações folclóricas, aspectos gastronômicos e culturais, crenças, música e dança das festas populares selecionadas para a coleção, além da identificação dos atrativos turísticos regionais.
De Brasília
Com informações do MTur
Folclore com “f” maiúsculo é coisa para intelectual
O historiador explica que estudar o folclore não é coisa fácil e que por isso ele ganhou um “f” maiúsculo. Folclore, segundo Severino, é uma ciência estudada pela antropologia, que investiga o comportamento do povo, amparada na tradicionalidade, na aceitação coletiva e na dinamicidade da funcionalidade. “É o que Cascudo dizia: saber mais que o povo é coisa para o espírito santo”.
De acordo com o livro “Folclore e cultura popular nas práticas pedagógicas”, o significado clássico da palavra folclore, tornada ciência no início da segunda metade do século XIX é uma composição dos vocábulos Folk-Lore, Folk, povo, Lore, conhecimento, saberes do povo, gurdados, preservados, transmitidos de geração a geração e adquirindo novas formas, porque a Ciência da Folclorística não é estática, nem peça de museu, transforma-se, modifica-se, preservando suas peculiaridades e especificidades.
Entre o popular e o culto, a diferença está na formação psíquica. O que chamamos povo em folclore corresponde ao mecanismo psicológico, com seu apreciável quinhão de associações e comportamentos instintivos.
Desta forma chegamos ao ponto conclusivo das duas ciências. Por mais que falemos em popular e erudito é quase impossível definir os limites exatos de ambos, porque o folclore está presente em todos os espaços e direcionamentos da vida humana, dos mais longínquos recantos às grandes metrópoles.
De acordo com o livro “Folclore e cultura popular nas práticas pedagógicas”, o significado clássico da palavra folclore, tornada ciência no início da segunda metade do século XIX é uma composição dos vocábulos Folk-Lore, Folk, povo, Lore, conhecimento, saberes do povo, gurdados, preservados, transmitidos de geração a geração e adquirindo novas formas, porque a Ciência da Folclorística não é estática, nem peça de museu, transforma-se, modifica-se, preservando suas peculiaridades e especificidades.
Entre o popular e o culto, a diferença está na formação psíquica. O que chamamos povo em folclore corresponde ao mecanismo psicológico, com seu apreciável quinhão de associações e comportamentos instintivos.
Desta forma chegamos ao ponto conclusivo das duas ciências. Por mais que falemos em popular e erudito é quase impossível definir os limites exatos de ambos, porque o folclore está presente em todos os espaços e direcionamentos da vida humana, dos mais longínquos recantos às grandes metrópoles.
Folclore potiguar precisa de mais atenção
“O modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, pode-se compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Tudo que é folclore é popular. Mas, nem tudo que é popular é folclore”, declara o professor Severino Vicente, Presidente da Comissão Norte-Riograndense de Folclore e conselheiro Nacional da Comissão do Folclore para o Nordeste que concedeu uma entrevista para O JORNAL DE HOJE.
Os historiadores Severino Vicente e Gutemberg Costa assumiram no mês passado a presidência e vice-presidência da Comissão Norte-Riograndense de Folclore. Instituição que foi criada por Câmara Cascudo há 60 anos e que tem a responsabilidade de estudar, preservar, divulgar, promover e valorizar a cultura popular do Estado. O JORNAL DE HOJE conversou com eles sobre o folclore potiguar. Confira!O Jornal de Hoje - Por que o Rio Grande do Norte é importante para o contexto cultural do Brasil?
Severino Vicente – O Rio Grande do Norte é um dos estados brasileiros mais privilegiados quanto à diversidade e conteúdo de cultura popular. Em primeiro lugar, é a terra de Câmara Cascudo, considerada por muitos dos seus contemporâneos um dos maiores folcloristas do Brasil. Outro ponto é que o nosso Estado é o único do Brasil que ainda mantém vivo quatro grandes autos populares, que são: Boi de Reis, Fandango, Chegança e Congo. Sem falar nas danças tradicionais. Em terceiro lugar, no final dos anos 20, o Rio Grande do Norte recebeu o escritor Mário de Andrade que junto com Cascudo realizou a primeira classificação sobre os nossos autos e danças folclóricas. Sem contar os nossos mestres e gênios da cultura popular.
O Jornal de Hoje – O senhor poderia citar alguns nomes?
Severino Vicente - Muitos... O Rio Grande do Norte é conhecido por ser o berço do maior embolador do Brasil que foi Chico Antônio, esse mestre foi personagem de inúmeros livros, musicas, artigos de jornais e revistas, entre outros. Temos Chico Daniel que foi um dos maiores mamulengueiros do país. A maior romanceira Dona Militana, que dos 54 romances da península ibérica que estam documentados, ela conta 34. Outro nome importante é o de Mestre Cornélio que salvou o mais importante patrimônio estético da cultura nordestina medieval – o araruna. Por tudo isso, é que a cultura popular do nosso Estado tem que ser valorizado.
O Jornal de Hoje – O senhor acha que a cultura popular potiguar não é valorizada?
Severino Vicente - Valorizada? Pelo contrario. Não existe um projeto direcionado para o patrimônio popular do Rio Grande do Norte. Os gestores públicos são sugestionados quando a mídia divulga alguma coisa.Eles correm para cima. Só querem tirar partido do artista.
O Jornal de Hoje – Como assim, tirar partido do artista?
Severino Vicente - Esquecem que o artista é uma pessoa. E, que precisa comer, morar... E, principalmente, precisam ter mais espaço e oportunidades para apresentar a sua arte. Eles (os artistas) estam perdendo a estima porque não são convidados para se apresentarem em lugar nenhum.
O Jornal de Hoje – Os senhores podem citar algum exemplo?
Severino Vicente - Claro! Por exemplo, o Araruna que esteve a pouco tempo na mídia, depois da morte de seu Cornélio não fez mais nenhuma apresentação. Essa informação partiu da diretoria numa reunião com a Comissão. Outro caso, é do filho de Chico Daniel, com o pai ele aprendeu a arte dos mamulengos, que terminou por encostar a mala de bonecos num canto qualquer e foi trabalhar como ajudante de pedreiro em Itajá. Não podemos esquecer de falar do mestre dos Congos, José dos Santos Correia que se encontra sem nenhum amparo muito doente no hospital Walfredo Gurgel. E, a comissão não tem recursos financeiros para ajudá-lo.
O Jornal de Hoje – Então, deveria ter um apoio maior dos gestores públicos ao que se refere a valorização da cultura e dos artistas que fazem a cultura popular do Rio Grande do Norte?
Gutemberg Costa – Com certeza! A comissão Norte-Riograndense de Folclore está aberta para dialogar com ele. É importante que as manifestações do folclore sejam equiparadas às demais formas de expressão cultural, bem como seus estudos aos demais ramo das humanidades conseqüentemente deve ter o mesmo acesso, de pleno direito, aos incentivos públicos e privados concedidos à cultura em geral e às atividades científicas através da pesquisa, ensino-educação, turismo, atividades parafolclóricas, comunicação de massa, publicações, intercâmbio, hierarquias.
O Jornal de Hoje - E, tem algum projeto de incentivo cultural em desenvolvimento na esfera política que os senhores apostam?
Gutemberg Costa – A comissão está ansiosa para ver posto em prática o RPV, a Lei de Registro do Patrimônio Vivo que é um espécie de bolsa salário que não resolverá em curto prazo. Mas, acreditamos que em médio já começará afazer efeito. O problema é que tem de ser aplicada o mais rápido possível, pelo simples fato que se demorar muito, os beneficiados, no caso, os mestres da cultura potiguar que já estam em idade avançada não estarão vivos para serem beneficiados. Mas, é importante lembrar que incentivar não é só dar roupa ou salário. Tem que dar oportunidade de gerar apresentações e não deixar cair no ostracismo cultural que se encontra o folclore potiguar na atualidade.
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